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São Paulo,25/04/2025

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Tanure vende ações da Alliança para fundo de pensão da Light

pipelinevalor.globo.com
Tanure vende ações da Alliança para fundo de pensão da Light


Previdência de funcionários comprou papéis da MAM Asset; empresa de diagnóstico tem baixa liquidez O fundo de pensão dos funcionários da Light, Braslight, fez uma aposta curiosa. Comprou 6,57% das ações da rede de medicina diagnóstica Alliança, o equivalente a cerca de R$ 120 milhões a preço de mercado no dia 25 de março. Na mesma data, quem vendeu papéis da Alliança nessa proporção foram os fundos da MAM Asset Management – que administram recursos do empresário Nelson Tanure –, reduzindo a participação na empresa de diagnósticos de 48,1% para 41,54%.
Nelson Tanure é o maior acionista da Light e o controlador da Alliança.
O Braslight não é um tradicional investidor de renda variável: de janeiro a agosto do ano passado, não havia qualquer ativo dessa natureza nas carteiras dos seus planos. No último relatório disponibilizado em seu site, o percentual de ações não chega a 1% dos cerca de R$ 3,5 bilhões administrados, ou R$ 35 milhões, mas os ativos específicos não são identificados.
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Para mais que triplicar sua exposição em ações, o fundo escolheu uma empresa com liquidez restrita em bolsa. Num dia comum, os papéis da Alliança não chegam a girar R$ 500 mil e muitas vezes não batem R$ 100 mil. O free float da Alliança é inferior a 6%. As participações de Tanure na empresa somam 88%.
As principais intermediadoras na transação da semana passada foram a Master Corretora, na venda, e a XP, na compra, de cerca de 9,1 milhões de ações em ambas as pontas. Diante do volume atípico, a negociação foi interrompida às 16h, uma hora antes do encerramento do pregão na B3 e após uma queda acumulada de 12%.
Nelson Tanure controla a Light e a Alliança
Léo Pinheiro/Valor
Como entidade patrocinadora do Braslight, é a Light – da qual Tanure tem 35% – quem indica três dos cinco membros do conselho deliberativo, que escolhe a diretoria do fundo. Os atuais conselheiros nomeados pela empresa são o head de finanças e M&A, Eduardo Righi, o superintendente de planejamento financeiro, Eduardo Coelho, e o superintendente de gente e gestão, Tarcísio Franco.
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Na véspera da transação com as ações da Alliança, a companhia antecipou a divulgação dos resultados do quarto trimestre, antes agendado para o dia 27 e divulgado no dia 24. Dessa forma, também adiantou o encerramento do blackout period, que impede controladores e executivos da empresa de negociar ações em véspera de balanços ou de anúncios relevantes.
A Alliança é presidida por Isabella Tanure, filha do empresário que é médica especializada em medicina diagnóstica. Nelson Tanure é presidente do conselho.
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Procurada, a Braslight disse que “a compra de ações da Alliança observou todas as regras e limites internos estabelecidos na política de investimento da entidade” e que “a operação está alinhada com a estratégia de buscar oportunidades e diversificar investimentos, trazendo uma rentabilidade acima da taxa atuarial”. Desde o dia 25, os papéis acumulam queda de 46%. Tanure não comentou.




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